Vivemos numa época em que tudo se conecta a uma velocidade espantosa. Nunca se fez tanto em tão pouco tempo nesta era de tecnologia cada vez mais crescente. Com o advento da internet o mundo tornou-se menor, no sentido que é possível agora, interagir com qualquer parte do planeta em tempo real. Parece que nada mais é novidade. Tudo se compartilha quase no momento em que os eventos ocorrem. As informações estão todas à ponta dos dedos, e quanto mais rápido e hábil uma pessoa é no teclado de seu computador, tablet, ou celular, mais rapidamente ela tem acesso às inúmeras informações disponíveis. Vivemos na era “the flash”.
Essa sociedade contemporânea marcada pela tecnologia é consequentemente, também, marcada pelo imediatismo, consumismo, e globalização. Uma vez que tudo é muito rápido, espera-se resposta imediata para tudo. Diferentemente do que acontecia alguns anos atrás, quando se esperava semanas pela resposta a uma carta, hoje em apenas alguns segundos – ou quando muito minutos, se tem o retorno do que buscamos. É a tecnologia encurtando o tempo...
O apelo ao consumismo nunca foi tão forte, também, nessa era tecnológica. A mídia serve-se de todos os recursos tecnológicos para persuadir o homem a consumir. Se os jornais, rádio e televisão foram um avanço, agora temos todas as páginas na internet, e-mail, e celulares inundados de “ofertas” ao consumo. Assim, os comerciais produzem o efeito de transformar o desejo em necessidade. Somos de tal forma bombardeados por suas mensagens subliminares que sentimos como se não pudéssemos viver sem consumir. A tecnologia que evolui tão rapidamente, com a mesma velocidade se defasa, e esse paradoxo conduz-nos à compulsão de novas atualizações, novos aplicativos, novos recursos a fim de acompanhar a velocidade das mudanças.
Globalização é o termo que define todas as sociedades no mundo. O que acontece de um lado do oceano em tempo real chega ao outro lado. Não há mais fronteiras para a disseminação da informação. Tudo se compartilha; tudo se comenta; sobre tudo se opina. Vídeo conferências oferecem o conforto de reuniões sem o desconforto de longas e dispendiosas viagens. Redes sociais como Facebook e aplicativos como WhatsApp e Instagram tornam a interação entre as pessoas tão ampla que temos a impressão de que o mundo diminuiu. É o mundo conectado.
Tudo isso criou uma nova identidade no homem da sociedade contemporânea. Mas, creio eu, que essa identidade é mutante, influenciada pelo choque entre diversas influencias culturais, religiosas e ideológicas que inundam nossa subjetividade. Somos levados de tendência em tendência a novas formas de sociabilidade. Quantas mudanças se deram desde a fase pós-industrial até a essa era digital! Quantas virão ainda? Quem viver, verá.
Tudo isso criou uma nova identidade no homem da sociedade contemporânea. Mas, creio eu, que essa identidade é mutante, influenciada pelo choque entre diversas influencias culturais, religiosas e ideológicas que inundam nossa subjetividade. Somos levados de tendência em tendência a novas formas de sociabilidade. Quantas mudanças se deram desde a fase pós-industrial até a essa era digital! Quantas virão ainda? Quem viver, verá.
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